Liberdade Religiosa no Brasil é discutido durante ciclo de debates

224

Com o intuito de trazer uma reflexão e conscientização no panorama atual dos direitos a liberdade religiosa no Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas – OAB/AM, por meio da Comissão de Consciência e Crença, o Ciclo de Debates: Panorama Atual do Direito a Liberdade Religiosa no Brasil – Desafios e Perspectivas. O formato do ciclo de debate garantiu que cada debatedor expusesse o seu ponto de vista e permitiu que os estudantes pudessem fazer perguntas sobre os assuntos determinados.

Na atividade estiveram presente,  acadêmicos de direito, membros do Comitê Estadual de Liberdade Religiosa, ligada a SEJUSC, além de representantes da SEMED e SEDUC

Para a sessão de debates os convidados foram o pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Almir Oliveira, o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CEDDPH), Glen Wilde do Lago Freitas, o professor de Direitos Humanos, João Batista, João Roberto, professor de direito penal, além do Dr. Anderson Fonseca.

O presidente da OAB Amazonas, Marco Aurélio Choy, parabenizou a iniciativa e relatou as dificuldades ainda enfrentadas ocorridas por conta da intolerância religiosa. “A intolerância é um dos males mais comuns, e este evento é de extrema importância pois traz essa discussão na sociedade e principalmente traz a discussão aos operadores do direito e de outras profissões que precisam estar aptos a se comportarem sem qualquer intolerância diante dos seus clientes e estudantes”, disse.

Um dos debatedores o advogado e presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CEDDPH), Glen Wilde do Lago Freitas, discorreu o seu posicionamento sobre o Ensino Religioso nas escolas públicas. “Defendo que não haja obrigação de nenhum estudante a se praticar alguma religião que não seja a sua, principalmente dentro das escolas, porém acredito que aqueles que se sintam acolhidos de acordo com o assunto em evidência também possa ter a escolha de participar da aula, ou seja, o ideal é que o ensino religioso seja facultativo”, afirmou.

O tema Liberdade de Expressão, foi alvo de debate a partir da situação polêmica acontecida com relação as exposições nos museus, e as peças teatrais que envolveram nudez e a participação de crianças.  O professor de Direitos Humanos, João Batista, afirma que cada pessoa deve ser alvo da sua própria decisão. “Havia avisos sobre a faixa etária das exposições, logo se uma pessoa não quer ver nudez, não precisa ir, assim como acontece ainda em obras de teor artísticos primeiramente”, explanou.

 

 

Artigo anteriorMoção de Parabenização
Próximo artigoXXIII Conferência Nacional da Advocacia: São Paulo sedia o evento