Consumismo e publicidade infantil são debatidos em audiência pública

131

O estresse familiar, obesidade, erotização infantil, supervalorização de objetos materiais e adultização infantil, são consequências da publicidade voltada as crianças e adolescentes.  O alerta foi dado durante Audiência Pública voltada ao consumismo e a publicidade infantil, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (10) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, secional Amazonas. A atividade faz parte da Campanha “Por uma Infância Livre da Publicidade Comercial”, lançada no mês de outubro.

O evento é promovido pela Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/AM, em parceria da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente e Comissão da Mulher Advogada e OAB Vai à Escola.

De acordo com o presidente da OAB Amazonas, Marco Aurélio Choy, a instituição busca alertar a sociedade, pais e responsáveis em relação a esse tipo de publicidade. “Sabemos que a publicidade voltada a crianças acarreta problemas sérios dentro e fora do âmbito família e a OAB como uma instituição que se preocupa e está atento as demandas da sociedade vem através desta audiência, sensibilizar pais e responsáveis quanto a hipervulnerabilidade da propaganda voltada a este público”, disse.

Segundo o idealizador da Campanha, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/RO, Gabriel Tomasete, a cada 3 crianças 1 está acima do peso de 5 a 9 anos, consequência desta publicidade

“Esta é apenas uma das consequências dos males que a publicidade dirigida as crianças acarreta, hoje trouxemos alguns fatos recentes na sociedade brasileira que comprovam este movimento, afim de não mais tolerarmos a continuidade dessa propaganda voltada as crianças e que prejudica muitas familías”, declarou.

A secretaria Joelma Pereira, que participou do evento, falou sobre a importância da campanha para a população. “Esta campanha é de extrema importância, por que se faz necessário que nós pais e a sociedade, observemos as propagandas e assim consigamos evitar adquirir produtos de fabricantes que manipulem a criança”, expôs.

O evento contou com as diversas instituições entre elas: Procon Amazonas, Câmara Municipal De Manaus, Defensoria Pública Do Estado Do Amazonas, Ministério Público Federal, Instituto Ingrid Guilherme e outros

 

Artigo anteriorAproximadamente 300 pessoas participaram do primeiro dia do II Encontro da Jovem Advocacia do Amazonas
Próximo artigoNota de Parabenização