Com ênfase nos Direitos da Mulheres, OAB promove palestra sobre Direitos Humanos

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Em alusão a Campanha dos 16 dias de ativismo mundial pelo fim da violência contra as mulheres, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas, por meio da Comissão OAB Mulher, promoveu na tarde desta quinta-feira (16), a palestra “Diálogos sobre os Direitos Humanos”. O evento aconteceu na sede da OAB-AM e teve como palestrante o argentino Ricardo David Rabinovich, doutor e diretor do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires.

Para o presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, a iniciativa traz consigo o reflexo que a instituição tem para com as mulheres advogadas e não-advogadas. “É necessário inserir esta discussão em nossa sociedade, pois sabemos que nosso Estado possui um alto índice de violência contra mulher e abordar os direitos femininos, é uma forma de alertá-las afim de combater esta realidade”, disse.

A atividade teve o custo simbólico de 1kg de alimento não perecível, que será revertido ao Grupo de Apoio a Criança com Câncer, e disponibilizou aos participantes o certificado de 10h complementares.

De acordo com a presidente da Comissão OAB Mulher, Gláucia Barbosa, a intenção do encontro é promover é compartilhar entre os participantes a troca de experiência e informação acerca dos direitos das mulheres. “A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada por diversos atores da sociedade civil e poder público, e sabemos que para enfrentar esta violência, precisamos empoderar estas mulheres para que juntas consigamos resgatar os seus direitos”, afirma.

Durante o encontro o gestor e professor, Ricardo David Rabinovich, resgatou a posição da mulher, e evidenciou o machismo como uma das principais doenças da humanidade. “Não há dúvidas que se houve muitos progressos durante os últimos anos, porém o machismo ainda mata e silencia muitas mulheres. Ser homem não dá direitos, por isso temos que acabar de uma vez com o machismo que talvez seja a maior doença que nós enfrentamos ao falar das relações humanas na sociedade”, destacou.

 

 

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