OAB-AM e Abracrim pedem a localização da 4ª vítima atingida pelo delegado que matou advogado neste sábado

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A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) e a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, Regional do Amazonas (Abracrim-AM) habilitaram 18 advogados para acompanhar as investigações em torno da morte do advogado Wilson de Lima Justo Filho, ocorrido na madrugada deste sábado (25), em uma casa noturna na Ponta Negra, onde foi atingido com quatro tiros disparados pelo delegado de Polícia Civil, Gustavo de Castro Sotero.

No ofício encaminhado pela Procuradoria de Prerrogativas da OAB-AM ao delegado titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o caso está sendo investigado, a OAB e a Abracrim pedem que sejam realizadas diligências a fim de localizar a terceira vítima, Yuri José Paiva Dácio de Souza que também foi atingido com os disparos, para que o mesmo preste depoimento. A OAB-AM reforça a necessidade de modificar a tipificação penal do crime para tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e pede que todos os procedimentos referentes ao inquérito policial, bem como da Ação Penal sejam informados ao corpo de advogados habilitado.

Velório

O velório de Wilson de Lima Justo Filho começou por volta de 16h deste sábado, na sede da OAB-AM. A chegada do corpo foi marcada por revolta e emoção. Centenas de advogados e advogadas lotaram o estacionamento da seccional do Amazonas, na avenida Umberto Calderaro Filho, em Adrianópolis. O enterro será realizado neste domingo (26), às 10h, no cemitério São João Batista.

Prisão

No começo da tarde, o juiz criminal plantonista Frank Augusto Lemos do Nascimento homologou a prisão em flagrante do investigado Gustavo de Castro Sotero e converteu a prisão em preventiva. O delegado está preso na carceragem do Grupo Fera na Delegacia Geral.
A audiência foi acompanhada pelo presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, e alguns membros da entidade, além de representantes da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon) e do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Flávio Pascarelli. Centenas de advogados estiveram em frente ao Fórum acompanhando o resultado da audiência.

2 COMENTÁRIOS

  1. Terrível o fato é as consequências. O procedimento apuratório deve ser acompanhado pela Seccional. A impunidade não pode vencer.

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