Nota de Solidariedade à Adriane Magalhães

659

 

NOTA DE SOLIDARIEDADE

 

 

 

A COMISSÃO DA MULHER ADVOGADA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL AMAZONAS vem manifestar publicamente SOLIDARIEDADE à advogada ADRIANE CRISTINE CABRAL MAGALHÃES, que afirma ter sofrido ofensas atentatórias a sua honra e  dignidade, fato ocorrido em 27 de maio do corrente ano.

É inaceitável que nos tempos atuais a violência de gênero ainda seja recorrente em nossa sociedade e se revele de forma inconteste arraigada pelo machismo. A assimetria nas relações em que o poder é conferido sob a percepção da cultura patriarcal reproduz nefastas violações de direitos das mulheres, que devem ser  rechaçadas por toda sociedade.

Não se pode olvidar que a luta pela garantia dos direitos femininos se confunde com a história da humanidade. No entanto, em tempos modernos ainda persistem os números alarmantes de violência perpetrada contra as mulheres, estatísticas nacionais trazem à baila a permanente necessidade de intensificação das campanhas para sua erradicação. A coragem de quebrar o silêncio, buscando os meios adequados e legais para a apuração dos fatos, alerta e serve de exemplo para encorajar outras mulheres.

Nesse diapasão, a Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas reafirma seu compromisso incansável na defesa da Mulher Advogada, primando pelo fortalecimento de seus direitos e prerrogativas, solidarizando-se com a advogada  Adriane Cristine Cabral Magalhães.

Confia na apuração dos fatos pelas Instituições, observados os ditames legais. Remarca que a luta pelos direitos humanos das mulheres é compromisso de todos para uma sociedade mais justa, igualitária e sem violência. Estejamos  sempre vigilantes e engajados nessa luta!

 

Manaus – AM,  29 de maio de 2018.

 

 

Maria Gláucia Barbosa Soares

Presidente da Comissão da Mulher Advogada

Artigo anteriorDélcio, Carlos Alberto, Charles Garcia, Alberto Bezerra, Jorge Pinho e Silvio Costa encabeçam lista dos mais votados da OAB-AM ao Quinto Constitucional
Próximo artigoOAB-AM prepara ADIN contra decreto presidencial que alterou IPI de concentrados