Trabalho da Comissão de Refugiados e Imigrantes da OAB-AM vai representar o Brasil em evento nos EUA

458

O projeto realizado pela Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes (CODRI) da OAB/AM que desenvolve ações para garantir os direitos básicos dos refugiados e imigrantes, tais como: direito à educação, à informação, ao trabalho digno e à saúde, foi selecionado para representar o Brasil na Youth Assembly, que será realizada de 6 a 11 de agosto de 2019, em Washington, D.C, nos Estados Unidos.

As ações são coordenadas pela advogada Raquely Portela Malveira,  23. Ela é pós-graduanda em Direito Público e presidente a Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes da seccional do AM. O evento é a maior assembleia de jovens do mundo, onde é discutido o papel da juventude na busca por um mundo mais sustentável.

Raquely é entusiasta de relações internacionais e direitos humanos e será delegada do Brasil no evento que promove palestras, workshops e discussões para expor problemas mundiais de desenvolvimento e avaliar ideias e soluções que integram os jovens participantes. Conduzida pela Agenda 2030, a conferência, composta por 1,5 mil pessoas de 112 países, destaca o jovem como o importante agente de mudança em sua comunidade e no mundo.

Os requisitos para participar são: ter entre 16 a 28 anos; histórico comprovado de experiência em liderança ou envolvimento na comunidade; interesse em questões globais, desenvolvimento sustentável e questões relacionadas aos jovens; proficiência em inglês.

Sobre a CODRI: Durante 8 meses, a jovem advogada vem trabalhando nesse projeto que tem como objetivo acolher e integrar os refugiados e imigrantes que chegam na cidade de Manaus e, com a ajuda de 15 advogados, vem desenvolvendo ações para garantir os direitos básicos desse grupo de pessoas, tais como: direito à educação, à informação, ao trabalho digno e à saúde.

Além de ações sociais, como doação de roupas, brinquedos e alimentos não perecíveis, a Comissão está desenvolvendo projetos duradouros para integrar os refugiados no mercado de trabalho e na sociedade brasileira, oferecendo cursos de língua portuguesa para venezuelanos, palestras sobre a legislação brasileira, auxiliando-os na revalidação de diploma para que possam exercer suas profissões no Brasil de forma decente. Até o momento, a Comissão já alcançou mais de 400 refugiados e imigrantes, de quatro diferentes nacionalidades.

Artigo anteriorESA e Ejud11 assinam termo de cooperação
Próximo artigoOAB-AM vai propor ao MEC a inclusão de disciplinas voltadas à Gestão e ao Empreendedorismo na grade dos cursos de Direito