A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB/AM) aprovou a inclusão de campo para autodeclaração de raça nos formulários de inscrição e atualização cadastral dos advogados, advogadas e estagiários (as) no âmbito do Estado. As seccionais do Amapá, Goiás e Santa Catarina já possuem medida semelhante. “Recebemos essa demanda da Comissão de Igualdade Racial e prontamente foi aceita”, declarou o presidente da Ordem, Marco Aurélio de Lima Choy.
O campo de autodeclaração étnico-racial segue as categorias de classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com as seguintes opções: branca, preta, parda, amarela e indígena.
De acordo com a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/AM, Ana Carolina Amaral, a iniciativa representa um grande passo na promoção da igualdade racial no seio da advocacia brasileira. “A representatividade de minorias étnico-raciais no âmbito da advocacia é uma demanda urgente. Somente com a coleta e análise desses dados, podemos viabilizar medidas e políticas de inclusão para a advocacia preta, parda e indígena em nossa Seccional. As seccionais do Amapá, Goiás e Santa Catarina já possuem sistemas semelhantes. A ideia é expandir até que tenhamos esses dados em nível nacional”, afirmou a advogada.