OAB-AM reúne com ONU para tratar sobre vício em drogas nas aldeias indígenas

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A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), por meio da Comissão de Amparo e Defesa dos Direito dos Povos Indígenas, realizou uma reunião com o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime para abordar a questão do vício em drogas nas aldeias indígenas.

De acordo com o presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, a Seccional está profundamente comprometida em lutar pela defesa dos povos indígenas e pela promoção do bem-estar social no Amazonas.

“Sabemos que a questão dos vícios em aldeias indígenas é uma realidade grave e que exige ações imediatas e efetivas. Por isso, saímos dessa reunião com a ONU ainda mais engajados e conscientes da nossa responsabilidade nessa luta. Continuaremos trabalhando incansavelmente para proteger os direitos dos povos indígenas e combater os vícios em suas comunidades. A OAB-AM permanece vigilante e disposta a contribuir em todas as frentes que visem à promoção da justiça e da dignidade humana”, disse o presidente.

Estiveram representando a OAB-AM, a presidente da Comissão, Inory Kanamari, e a antropóloga membro da comissão, Meiry Coelho, representaram a OAB-AM na reunião com a Diretora do escritório de Ligação e Parceria do UNODC no Brasil, Elena Abbati.

O objetivo da reunião foi discutir soluções para combater o grave problema que afeta diversas comunidades indígenas. A união entre OAB-AM e ONU mostra a importância da mobilização de diferentes setores para a resolução desse desafio social e fortalece a luta pela saúde e bem-estar dessas populações indígenas.

A presidente da Comissão, Inory Kanamari, destacou a gravidade do problema da dependência química nas comunidades indígenas, especialmente nas áreas mais remotas do Amazonas, onde não há uma rede de apoio para o tratamento de dependentes químicos.

“Infelizmente, não há uma rede de apoio de tratamento para essas pessoas, e a saúde indígena não está preparada para cuidar de dependentes químicos. A ONU tem um projeto que apoia e desenvolve projetos para levar apoio a essas áreas de difícil acesso. Agora, nós, juntamente com a ONU, a Secretaria de Saúde Indígena, o ministério dos povos indígenas e outros parceiros, buscaremos implementar essa ação efetiva junto às populações indígenas do Amazonas”, informou Inory.