Mais de 6 mil advogados são esperados neste sábado (26) para a eleição da lista sêxtupla do Quinto Constitucional 2018. A votação começa às 8h no bloco 6 da sede da Universidade Paulista – Unip – , no bairro Flores e segue até às 17h.
De acordo com a Comissão Eleitoral, 24 urnas eletrônicas serão instaladas para recepcionar os advogados e advogadas, além de outras duas manuais. Três mesários estarão apostos em cada sessão eleitoral.
Cento e trinta pessoas estão envolvidas na logística da eleição. A Ordem dos Advogados dos Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) solicitou reforços da Polícia Militar, Manaustrans e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para o local de votação.
Segundo a secretária da Comissão Eleitoral, Natividade Maia, dos 34 candidatos inscritos para concorrer à lista sêxtupla, 31 terão seus nomes incluídos na urna eletrônica, visto que dois advogados, Hileano Praia e Helso do Carmo Ribeiro renunciaram, Marcos Rivas teve o registro cassado e não apresentou recurso.
Mesmo sob júdice, o candidato Charles Garcia e a advogada Paula Valério terão direito a receber votos. Ambos estão com recurso em análise pela Comissão.
Natividade explicou ainda que o resultado da lista sêxtupla somente será conhecido após o julgamento pela Comissão e pelo Conselho da OAB-AM de todos os recursos e impugnações.
“Quando acabar a eleição no sábado teremos o resultado da votação de todos os candidatos o que não quer dizer que aqueles seis advogados mais votados serão os nomes definitivos da lista sêxtupla porque ainda temos representações para julgar. Somente esgotado esse prazo de julgamento é que teremos condições de homologar a lista sêxtupla definitiva”, afirmou.
Após a homologação pelo Conselho da OAB-AM da lista sêxtupla, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) fará a eleição de três nomes e encaminhará uma lista tríplice ao governador Amazonino Mendes que fará a indicação de apenas um nome da advocacia para compor a corte do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM).
O presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, destaca que a eleição para o Quinto foi um compromisso da gestão firmado em 2015 devido à prática histórica já adotada na seccional pelo então ex-presidente Alberto Simonetti.
“É um cumprimento de um compromisso democrático que nós estabelecemos. Nem todos os Estados, a escolha acontece dessa forma democrática. Rio de Janeiro e São Paulo por exemplo, é o próprio Conselho que escolhe e a classe fica distante desse poder de decisão, coisa que nós não quisemos fazer aqui no Amazonas”, disse Choy.